Se Rei Lear fosse um texto do século XXI, a Cordélia seria deserdada por não pôr likes ao pai.
24/09/17
11/05/17
"Requests ou Permissão para Respirar" em Beja
Requests ou Permissão para Respirar, texto que escrevi no
Laboratório de Dramaturgia do Teatro Meridional / Centro de Estudos de
Teatro, vai ser representado pela LdE, uma companhia de teatro
profissional de Beja.
ESTREIA DIA 11 DE MAIO.
Em cena dias 12, 13, 18, 19 e 20 de Maio às 21h30 no Espaço Os Infantes.
Em cena dias 12, 13, 18, 19 e 20 de Maio às 21h30 no Espaço Os Infantes.
Reservas: lendiasdencantar@gmail.com
Nova produção da Lendias d'Encantar
Texto de Firmino Bernardo
Encenação de Julio Cesar Ramirez
com Ana Ademar | Eduardo Dias
Desenho de Luz de Julio Cesar Ramirez | Ivan Castro
Sonoplastia de Ivan Castro
Operação de Luz e Som de Ivan Castro
Cenografia/Figurinos de Julio Cesar Ramirez | Catarina Guedes
Grafismo Catarina Bargado
Produção Ana Ademar
Texto de Firmino Bernardo
Encenação de Julio Cesar Ramirez
com Ana Ademar | Eduardo Dias
Desenho de Luz de Julio Cesar Ramirez | Ivan Castro
Sonoplastia de Ivan Castro
Operação de Luz e Som de Ivan Castro
Cenografia/Figurinos de Julio Cesar Ramirez | Catarina Guedes
Grafismo Catarina Bargado
Produção Ana Ademar
08/05/17
Lançamento de "A Morte do Artista", vol. 1
O
Colectivo A Morte do Artista (fundado em 2015 e composto por Carina
Bernardo, Fernanda Cunha, Firmino Bernardo, João Eduardo Ferreira,
Manuel Halpern e Paulo Romão Brás) convida-vos para o lançamento do 1º
número da revista homónima, que terá lugar no dia 13 de maio de 2017
(sábado), pelas 16:30, na Biblioteca Camões (Largo do Calhariz, 17,
Lisboa - junto ao elevador da Bica).
Estará presente o escritor Mário de Carvalho, que aqui publicou um texto inédito. A entrada é gratuita.
Haverá:
- Leituras encenadas a partir de textos da revista;
- Apresentação da revista;
- Entrega de um prémio ao escritor Mário de Carvalho;
- Convívio (autógrafos, lanche, etc.)
- Banca com livros/discos da autoria de vários elementos do colectivo.
A Morte do Artista é uma revista poliglota (textos em português e mirandês, com excertos em alemão, francês, inglês e latim) e inclui contos, crónicas, poesia, recensões, ilustração e fotografia. Tudo isto, por apenas 3 euros.
Ficha técnica:
Textos inéditos de Mário de Carvalho, Fernanda Cunha, Firmino Bernardo, João Eduardo Ferreira, Manuel Halpern, Alfredo Cameirão, Carlos Bessa, Pedro Castro Henriques e Natália Constâncio
Ilustrações de André Ruivo
Grafismo de Paulo Romão Brás
Edição e produção de Carina Bernardo
Haverá:
- Leituras encenadas a partir de textos da revista;
- Apresentação da revista;
- Entrega de um prémio ao escritor Mário de Carvalho;
- Convívio (autógrafos, lanche, etc.)
- Banca com livros/discos da autoria de vários elementos do colectivo.
A Morte do Artista é uma revista poliglota (textos em português e mirandês, com excertos em alemão, francês, inglês e latim) e inclui contos, crónicas, poesia, recensões, ilustração e fotografia. Tudo isto, por apenas 3 euros.
Ficha técnica:
Textos inéditos de Mário de Carvalho, Fernanda Cunha, Firmino Bernardo, João Eduardo Ferreira, Manuel Halpern, Alfredo Cameirão, Carlos Bessa, Pedro Castro Henriques e Natália Constâncio
Ilustrações de André Ruivo
Grafismo de Paulo Romão Brás
Edição e produção de Carina Bernardo
Editorial
Sempre
que morre um artista há um caleidoscópio de vitrais raros que emerge
num exoplaneta habitável demasiado longe do sistema solar. Nós tentamos
morrer várias vezes só para lhes conhecermos as cores. Nós tentamos
morrer várias vezes na exasperada ânsia de nascer de novo. E de nascer
melhor.
A
Morte do Artista nasceu, pois, com os pés para a a cova, em maio de
2015, numa leitura encenada de excertos dos nossos próprios livros, no
palco da sala Raul Solnado, S.I. Guilherme Cossoul, na 1.a edição do
Reverso – Encontro de Autores, Artistas e Editores Independentes. Éramos
apenas cinco: Carina Bernardo, Fernanda Cunha, Firmino Bernardo, João
Eduardo Ferreira e Manuel Halpern.
Reencontrámo-nos em dezembro de 2015 no lançamento de «Dark Parables» de Paulo Romão Brás, para ler alguns textos do livro.
Ficou-nos a vontade de fazer mais. Algo diferente. De arriscar. De, como diria Beckett, “try again, fail again, fail better”.
Porque não atribuir um prémio literário a Mário de Carvalho, autor maior, que todos admiramos? E porque não editar uma revista, com o mesmo nome e o mesmo mote do colectivo?
Porque não atribuir um prémio literário a Mário de Carvalho, autor maior, que todos admiramos? E porque não editar uma revista, com o mesmo nome e o mesmo mote do colectivo?
Autor em destaque: Mário de Carvalho. Periodicidade: incerta.
Convidámos o Paulo Romão Brás a juntar-se ao grupo, a ser o artista do design e da paginação. Já somos seis.
Lançámos
o desafio a vários amigos. Primeiro, ao próprio Mário de Carvalho, que
aceitou escrever para nós. Depois a outros autores: Alfredo Cameirão,
Carlos Bessa, Pedro Castro Henriques e Natália Constâncio e André Ruivo
(ilustrador).
Decidimos,
então, morrer juntos. Porque, como diz o sábio ao poeta, para nascer de
novo é preciso morrer primeiro. A morte dá-nos vida. E por isso...
Viva! Viva a Morte do Artista!
10/04/17
Sobre o Laboratório de Dramaturgia do Teatro Meridional
Decorre, até 18 de Abril, a fase de candidaturas à 4ª edição do Laboratório de Dramaturgia do Teatro Meridional / Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Aqui fica o testemunho da minha participação na edição anterior.
Começo com uma história retirada do livro Quem Disser o Contrário É Porque Tem Razão, de Mário de Carvalho. Perguntaram um dia a Alexandre Dumas, filho, como se escreve uma peça de teatro. A resposta foi esta: compre um caderno, forre-o muito bem e na primeira linha escreva “1º acto”. Quando chegar ao fim do caderno, a peça está pronta.
Era bom que fosse assim tão fácil! Ou, se calhar, até nem teria graça nenhuma. Quem passou algumas vezes pelo processo de escrita de um texto para teatro, independentemente dos métodos e dos cadernos utilizados, sabe que há dúvidas que nos assaltam a cada página, para não dizer a cada linha ou a cada palavra.
Este Laboratório de Dramaturgia chamou-me a atenção por vários motivos. Em primeiro lugar, pela possibilidade de escrever um texto dramático com o apoio de seis pessoas com experiência em teatro, todas com diferentes sensibilidades. Escrever é, muitas vezes, uma tarefa solitária e a possibilidade de partilhar dúvidas e angústias com pessoas inteligentes e experimentadas revelou-se tentadora.
Em segundo lugar, gosto de escrever com data marcada. Há quem pense que a escrita é incompatível com relógios, agendas ou calendários. Para mim, não é. Quando tenho muito que fazer – e tenho sempre muito que fazer – costumo organizar-me em função dos prazos. Daí que me seja útil ter alguém que me peça para entregar um texto numa determinada data.
Em terceiro lugar, gostei do ponto de partida: teria de haver uma situação inesperada que levasse uma ou mais personagens a permanecer num determinado lugar. E a sinopse teria de mostrar que o texto final seria possível de ser interpretado por, no máximo, quatro actores.
Em quarto lugar, numa fase adiantada do Laboratório haveria uma leitura, feita por actores profissionais, no Teatro Meridional. Era uma excelente forma de experimentar o texto, ouvindo as palavras escritas transformarem-se em palavras ditas, analisando as reacções de quem lê e as reacções de quem ouve.
Em quinto lugar, o processo de selecção dos projectos pareceu-me rigoroso e honesto. Era necessário escrever uma sinopse com 15 mil caracteres (no máximo) e uma cena com quatro páginas (no mínimo). Cada projecto teria um pseudónimo e cada pseudónimo teria uma conta de e-mail para podermos enviar a candidatura.
Resolvi candidatar-me. Andei algum tempo a matutar no assunto, fui anotando ideias, mas a verdade é que não gostava particularmente de nenhuma delas. Foi num fim de tarde, depois de uma reunião chatíssima e nada produtiva, que comecei a escrever a sinopse e a primeira cena. Inspirei-me numa notícia sobre uma funcionária de um hipermercado que era obrigada a usar fralda para não sair da caixa se precisasse de ir à casa de banho.
Decidi escrever sobre o mundo do trabalho, que é um tema que me interessa, até porque, em quarenta anos de vida, nunca tive um grande emprego. Lembro-me, a este propósito, de uma história que o Woody Allen conta no Annie Hall: duas senhoras estão num restaurante e uma diz “a comida aqui é péssima”; ao que a outra responde “pois, e as doses são tão pequenas”. No fundo, o mundo laboral é isto: os salários são baixos, as condições de trabalho são péssimas e, como se isto não bastasse, os contratos são quase todos a prazo”.
A partir do tema, cheguei à situação e daí às personagens. Escrevi, de uma rajada, a primeira versão da cena e da sinopse e depois dediquei alguns dias a aperfeiçoá-las. Por fim criei a conta de e-mail do pseudónimo, configurei-a para reenviar automaticamente todas as mensagens recebidas para o meu e-mail real, enviei o projecto e esqueci o assunto.
No dia 7 de Março, faz hoje precisamente um ano, recebi um e-mail do Teatro Meridional a dizer que o meu projecto estava entre os três escolhidos. Fiquei a saber, mais tarde, que tinha havido 59 propostas. Recebi esta notícia com alegria, mas também com sentido de responsabilidade.
A primeira reunião ocorreu uns dias depois da notícia. Apresentámo-nos, foi-me dado o primeiro feedback e foi delineado o plano de trabalho. Haveria uma reunião mensal, sempre ao fim-de-semana, para discutir a última versão do texto (que eu teria de enviar mais ou menos uma semana antes). Em Julho, decorreria a leitura com os actores e em Setembro seria entregue a versão final.
Disseram-me logo que eu não era obrigado a seguir todas as opiniões do painel. Até porque, podia muito bem acontecer que os vários elementos do painel discordassem uns dos outros. A opção seria sempre minha. E isto agradou-me.
A liberdade de escrita foi um dos aspectos mais positivos do Laboratório. O mesmo se pode dizer do ambiente informal e descontraído das reuniões, sem que se abdicasse da seriedade e do rigor do trabalho.
Houve imensas sugestões que aproveitei e em que provavelmente não teria pensado. Outras houve que, apesar de não terem sido incluídas na versão final, me ajudaram a olhar para o texto com outros olhos. O mesmo se pode dizer de algumas perguntas que me foram feitas. A título de exemplo, lembro-me que o Tiago Patrício me perguntou se o Cândido era um Candide. A verdade é que nunca tinha pensado nisso. Mas na versão final da peça, há uma frase do Cândido que remete para o Candide do Voltaire.
Também tentei aproveitar, ao máximo, as opiniões dadas pelos actores que participaram na sessão de leitura que decorreu em Julho.
Em Setembro, foi entregue a versão final e, algum tempo depois, soube que o texto ia ser publicado. Aqui está ele, muito bem acompanhado, junto da “Dança das Raias Voadoras” da Ana Lázaro.
Quero agradecer a todas as pessoas que me ajudaram durante este laboratório, aos que fizeram parte dele e a todos os que me apoiaram incondicionalmente, a todas as pessoas que vieram ao lançamento, ao João Eduardo Ferreira, que vem ler… e um agradecimento especial à minha mulher, Carina Bernardo, que me incentivou a candidatar-me, que me sugeriu o título da peça, que me deu espaço e tempo para eu conseguir cumprir os prazos, que me deu sugestões, que encontrou as gralhas que mais ninguém conseguiu encontrar e que até me ajudou a preparar-me para o lançamento. Muito obrigado.
15/03/17
Sinopses de A Dança das Raias Voadoras / Requests ou Permissão para Respirar
Sinopse de “A Dança das Raias Voadoras”
Dentro de um barco, perdido entre o céu e o mar, quatro crianças avançam à deriva. Sobrevivem a uma viagem que as salva e condena e, enquanto se confrontam com os perigos da travessia, o medo, a fome, o desejo da chegada, e a solidão, o tempo rouba-lhes os corpos de criança. Revelam os acontecimentos que as trouxeram até aquele momento, conduzindo-nos entre as memórias que trazem de uma terra feita em pó e ruínas, onde a guerra deixou as mulheres sozinhas com as crianças, após se perderem todos os homens.
Ficaremos a saber que a GÉMEA MAIS VELHA era quem apanhava os pensamentos das pessoas, e que nela estão guardados os pensamentos das pessoas da cidade. Descobrir-se-ão as imagens que a CRIANÇA-OLHOS escuta entre a escuridão, e cresce a angústia gritante da CRIANÇA-SÓ.
Só a GÉMEA MAIS NOVA não fala. A GÉMEA MAIS NOVA é uma criança-silêncio perdeu a voz entre os despojos da cidade. É ela quem dança. É ela quem move o barco sem saber que são os seus movimentos que o empurram. É ela que acende os olhos para ver a Dança das Raias Voadoras.
Ana Lázaro
Ana Lázaro
Sinopse de “Requests ou Permissão para Respirar”
Albertina encontra um novo trabalho. As regras são absurdas, o chefe trata-a por Gabriela e recusa memorizar-lhe o nome até ela passar o período probatório, o sistema informático controla-lhe todas as acções (até bloqueia os estores se ela olhar para a janela), mas Albertina está disposta a trabalhar bem e a mostrar o que vale.
A meio da manhã, tenta sair do escritório, mas o sistema impede-a, devido a um erro na base de dados. Cândido, o informático, não consegue resolver o problema. Bartolomeu, o chefe, tenta ajudar e também fica fechado no escritório.
Mas Albertina não está disposta a desistir e utilizará todos os recursos de que dispõe para tentar enganar o sistema e sair dali.
Firmino Bernardo
Firmino Bernardo
13/03/17
A Dança das Raias Voadoras / Requests ou Permissão para Respirar
A Dança das Raias Voadoras de Ana Lázaro
Requests ou Permissão para Respirar de Firmino Bernardo
Editora: Companhia das Ilhas
Parcerias: Teatro Meridional e Centro de Estudos de Teatro
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Ano de publicação: 2017
Número de páginas: 138
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Ano de publicação: 2017
Número de páginas: 138
Preço: 12,00 €
Estes textos foram criados no âmbito do Laboratório de Dramaturgia de 2016, uma iniciativa conjunta do Teatro Meridional, do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da editora Companhia das Ilhas. Os autores tiveram o apoio de um painel constituído por Natália Luísa, Mónica Almeida, Maria João Brilhante, Paula Magalhães, Tiago Torres da Silva e Tiago Patrício.
É possível encontrar o livro nos diversos pontos de venda da Companhia das Ilhas e no Teatro Meridional ou encomendá-lo através do site da editora.
Pode ler neste post as sinopses de ambas as peças e, neste, um excerto de Requests ou Permissão para Respirar.
06/03/17
02/03/17
Lançamento de A dança das raias voadoras / Requests ou permissão para respirar
(Fotografia retirada daqui)
No dia 7 de Março de 2017 (3ª feira), pelas 18:30, na Fábrica de Braço de Prata (Rua da Fábrica de Material de Guerra, nº1, Lisboa) será lançado um livro com duas peças de teatro escritas no Laboratório de Dramaturgia 2016 do Teatro Meridional:
- "A dança das raias voadoras", de Ana Lázaro
- "Requests ou Permissão para respirar", de Firmino Bernardo
- "Requests ou Permissão para respirar", de Firmino Bernardo
O livro foi editado pela Companhia das Ilhas, em parceria com o Teatro Meridional e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Será também apresentada a próxima edição do Laboratório de Dramaturgia. Haverá ainda leituras de excertos, sessão de autógrafos e convívio.
Excerto de Requests ou Permissão para Respirar
BARTOLOMEU Ouve: eu sou um chefe moderno, não tenho nada a ver com aqueles chefes que se armam em ditadores e impõem as suas ideias, mas quando te dou um conselho, é para cumprires. Porque é para teu bem. Percebes isso, Gabriela?
ALBERTINA Albertina. O meu nome é Albertina.
BARTOLOMEU Estás no escritório que era da Gabriela e estás à experiência. Quando a empresa decidir que podes ficar, tens direito a ser tratada pelo nome. É que, por incrível que pareça, há pessoas que não se adaptam aos nossos métodos de trabalho.
ALBERTINA Como sabe, eu possuo uma enorme capacidade de adaptação…
BARTOLOMEU E quando não temos a certeza que as pessoas vão ficar, não podemos dar-nos ao luxo de desperdiçar tempo a decorar o nome delas. Entendes, Gabriela?
ALBERTINA Albertina… quero dizer… entendo, claro que entendo. Perfeitamente.
ALBERTINA Albertina. O meu nome é Albertina.
BARTOLOMEU Estás no escritório que era da Gabriela e estás à experiência. Quando a empresa decidir que podes ficar, tens direito a ser tratada pelo nome. É que, por incrível que pareça, há pessoas que não se adaptam aos nossos métodos de trabalho.
ALBERTINA Como sabe, eu possuo uma enorme capacidade de adaptação…
BARTOLOMEU E quando não temos a certeza que as pessoas vão ficar, não podemos dar-nos ao luxo de desperdiçar tempo a decorar o nome delas. Entendes, Gabriela?
ALBERTINA Albertina… quero dizer… entendo, claro que entendo. Perfeitamente.
por Firmino Bernardo
Eventos,
Fábrica de Braço de Prata,
Requests
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